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terça-feira, 11 de junho de 2013

Manifestantes começam a se reunir e CET recomenda que motoristas evitem a avenida Paulista

Carros de som estão posicionados na faixa da direita em frente ao museu

Do R7
Manifestantes da Polícia Civil fazem protesto na avenida Paulista
Márcio Fernandes/Estadão Conteúdo
A CET (Companhia de Engenharia de Tráfego) enviou nota, nesta terça-feira (11), recomendando que os motoristas evitassem acessar a avenida Paulista. Por volta das 15h15, manifestantes da Polícia Civil começavam a se reunir no vão do Masp (Museu de Arte de São Paulo).

Ainda segundo a CET, no horário não havia ocupação das faixas da via. Os carros, porém, tinham que desviar dos carros de som que estavam posicionados na faixa da direita em frente ao museu.

De acordo com a Polícia Militar, cerca de 300 policiais estavam no local protestando. O ato era pacífico. Manifestantes do SindSaúde (Sindicato dos Trabalhadores Públicos da Saúde no Estado de São Paulo) também se juntaram aos policiais na avenida Paulista.

Protesto contra a passagem
Mais tarde, está previsto o terceiro protesto do Movimento Passe Livre contra o aumento das passagens do transporte coletivo. Após fechar as avenidas 23 de Maio, Nove de Julho, Paulista, Brigadeiro Faria Lima, Rebouças e a marginal Pinheiros em dois dias seguidos de protesto contra o aumento das tarifas do transporte público em São Paulo, na semana passada, o grupo vai fazer mais uma manifestação. A concentração foi marcada para as 17h, na praça do Ciclista, na avenida Paulista, próximo à rua da Consolação.
Com o lema “Se a tarifa aumentar, a cidade vai parar! Todo aumento é uma injustiça! Por uma vida sem catracas!”, o grupo reuniu aproximadamente 2.000 pessoas em cada uma das duas passeatas, de acordo com a PM. A primeira delas, na quinta-feira (6), começou no Teatro Municipal, no centro, e terminou na avenida Paulista. Os manifestantes entraram em confronto com a polícia e diversos atos de vandalismo foram registrados no percurso. O presidente do Sindicato dos Metroviários e outras 14 pessoas foram detidas.

No dia seguinte, o grupo se reuniu no largo da Batata, em Pinheiros, zona oeste de São Paulo, e partiu em caminhada pelas avenidas Brigadeiro Faria Lima e Rebouças até chegar à marginal Pinheiros. O protesto também teve momentos de tensão com a polícia, mas os atos de vandalismo não se repetiram na mesma proporção. Algumas pichações em ônibus e muros aconteceram.
Até a noite de segunda-feira (10), mais de 9.500 pessoas já haviam confirmado presença no evento criado pelo movimento no Facebook. O percurso da caminhada não foi divulgado.

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